Não que eu fique acordada até tarde por prazer. Não sabendo que há aula 7h da manhã. Tornou-se um vício, desde aqueles tempos nem tão longíquos assim, quando eu me sentava nessa mesma escrivaninha e devorava todas as apostilas do pré-vestibular. Esse vício me é útil às vezes, prejudicial na maioria delas, mas talvez seja melhor assim. Se eu dormir demais, vou viciar em dormir demais, e aí já viu.
Não que eu queira dizer alguma coisa aqui, hoje e agora. É só que o sono realmente me falta, e o episódio 2x17 de Felicity não quer rodar. E acho melhor me manter no escurinho mesmo, em silêncio, pois uma mãe e um pai cansados repousam aqui ao lado, e eu sinceramente não gostaria de acordá-los - apesar de essa mãe ter uma audição daquelas, e sempre acordar com o mínimo ruído dessas teclas que vos digita agora.
Eu estava aqui, pensando no amor do passado, pensando em como os anos passam num piscar de olhos. Pensando que eu deveria pendurar meu quadrinho de fotos, daqueles que você coloca as fotos com ímãs, na parede logo. Também devia colocar alguns pares de meia para lavar, e comprar um marca-textos novo. Além de começar um pequeno roteiro que tive idéia esses dias, e quem sabe um dia, no futuro, eu consiga fazer algo útil - até mesmo um filme! Que pretensão...
Sabe, ando tão cheia de idéias, que tenho medo de elas se embolarem e sumirem todas de uma vez. Queria que meu dia tivesse 48h. Acho que seria a pessoa mais feliz do mundo. Ou talvez continuasse dormindo 3h por dia e, no fim das contas, o dobro de horas não adiantasse nada. Como todo o resto.
Não que vocês tenham que entender alguma coisa.
confessional
Há 2 meses