segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Moving on.

Cena de Felicity.

Eu olhei para o relógio do computador rapidamente, enquanto meus dedos ainda cuspiam as palavras que, no fundo, eu nem queria dizer. Ouvi o barulho do último ônibus parando logo em frente, e corri para a janela, pensando que talvez eu não fosse louca por esperar.

Mas eu era. Eu era louca de não entender que as coisas não são resolvidas assim, e é claro que eu não veria você descer daquele ônibus e entrar por aquele portão. Não sei onde estava com a cabeça, mas é que me acostumei a ser perdida, e não a perder. Me acostumei a ouvir os pedidos de desculpas, e a perdoar os vacilos alheios. Mas agora, eu sou a culpada. E simplesmente não sei lidar com isso.

Talvez seja melhor apertar delete, deitar e dormir, mesmo que as pálpebras insistam em não fechar.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

García Márquez

Bom, é Natal. E eu ainda não tenho muito o que dizer, apesar de a data ser especial. Vou sair com minha família daqui a pouco, o que é muito raro de acontecer. Então, para um post rápido, vai mais um meme passado pela Yaas:

Regras:

1- Agarrar o livro mais próximo

2- Abrir na página 161;

3- Procurar a quinta frase completa;

4- Colocar a frase no blog;

5- Não escolher a melhor frase, nem o melhor livro! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo;

6- Passar para cinco pessoas!


Livro: Do Amor e Outros Demônios - Gabriel García Márquez

5ª frase da pág. 161: "Viu a estranha mulher transfigurada pelo roupão de seda, e também pensou que se tratava de um fantasma, porque estava pálida e sinistra, e parecia vir de muito longe."

Repasso o meme para todos que estão se sentindo estranhamente felizes hoje.
E recomendo o livro, lógico.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Aleatório.

Meme passado pela Yaas, que eu peguei porque ando sem histórias para contar.

As 6 regras do meme são:
1 - Linkar a pessoa que te indicou.
2 - Escrever as regras do meme em seu blog.
3 - Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
4 - Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
5 - Deixar a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
6 - Deixar os indicados saberem quando você publicar seu post.


6 coisas aleatórias sobre mim

1) Durmo com uma ovelha de pelúcia há 10 anos.
2) Tenho TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
3) Eu sou tia há 1 ano e meio.
4) Tenho o costume de guardar raiva e ressentimento, até acumular tudo e eu ficar que nem idiota chorando no quarto.
5) Sou míope.
6) Tenho medo do escuro.


Repasso o meme pra quem também estiver sem histórias para contar, como eu.
:)

domingo, 21 de dezembro de 2008

A febre Crepúsculo.

Eu sei que milhares de blogs devem falar da mesma coisa no momento: o quanto Crepúsculo, seja o livro ou o filme, é maravilhoso. De fato, é. Eu li o livro em dois dias e assisti ao filme na estréia. Mas o que quero comentar não é o óbvio, e sim o que reparei quando fui ao cinema. Eu nunca tinha visto um cinema tão lotado, com pessoas no chão, e tantos gritos histéricos, como em 2003 quando assisti à Homem-Aranha. Nem em nenhum Harry Potter eu vi isso (estou comparando a histeria no cinema, e não os livros, até porque são incomparáveis e eu sou fã de HP).

Talvez porque o Edward seja lindo mesmo. E tão perfeito que nenhum outro personagem se compara à ele nesse quesito (convenhamos: Potter é depressivo e Parker é emo). Só sei que eu deixei o que resta do meu lado adolescente tomar conta na sexta. Fiquei com cara de boba olhando para a tela gigante, comparando cada pedacinho do filme com o livro, reclamando quando alguma coisa era mudada, e suspirando sempre que Edward aparecia.

Fala sério.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Constatação [2].

Sabe, a vida é realmente uma caixinha de surpresas, ou então eu mesma sou. Porque às vezes, quando se tem mais certeza de uma coisa, é que desistimos dela. E foi o que fiz.
Graças a um buddypoke.

Acredite se quiser.

Ps.: Alanis estava errada.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Porque Quantum Of Solace lotou os cinemas?

Ok, é certo que o novo 007 - Quantum of Solace, lançado em novembro, não agradou tanto quanto o anterior, Casino Royale, de 2006. O primeiro 007 com Daniel Craig, na minha opinião, é o melhor de todos (tudo bem que eu só assisti os com o Pierce Brosnan). Casino Royale mostrou um agente mais violento, mais emotivo, e mais... apaixonado. Mostrou um lado mais humano de James Bond, que deixou de ser apenas um robô atraente e pegador do serviço secreto britânico. E, claro, o corpo escultural sem pêlos, e os olhos azuis, e tudo o mais de Daniel Craig, ajudaram bastante.

Quantum of Solace não tem tantas cenas sensuais, a história é mais complicada de entender (como é continuação de Casino Royale, muitos não gostaram por não tê-lo assistido antes) e Bond não está tão sarcástico como de costume. Está mais sombrio, ainda mais violento, e melancólico, por causa de Vésper, personagem de Eva Green em Casino Roayle. Também não possui tantas cenas marcantes, como a do chuveiro e da tortura, e a música tema, interpretada por Jack White e Alicia Keys, nem se compara à "You know my name", de Chris Cornell. Mas mesmo assim, Quantum of Solace lotou os cinemas.

Cena do chuveiro, em Casino Royale.

Isso é reflexo de que Daniel Craig agradou como James Bond, e eu arrisco dizer que ele é o melhor de todos os tempos (mesmo que eu não tenha assistido os mais antigos). O enredo de Casino Royale também ajudou, fazendo com que os fãs do filme fossem assistir à continuação. Quantum of Solace, mesmo sendo inferior à Casino, prende a atenção, e não peca como um bom filme de ação.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

(Nem) Tudo novo.

Minha mãe me colocou contra a parede: ou eu arrumava meu guarda-roupa ou então eu não ganharia roupas novas no Natal (nem comento que tenho 20 anos e nenhuma renda própria para comprar minhas próprias roupas). Lá fui eu então, movida pelo desejo do consumo, e coloquei Coldplay para dar uma animada (ironic mode on). Mal esperava que arrumar o guarda-roupa seria tão melancólico quanto apagar scraps no orkut.

Sim, e até mais, talvez. Quando apaguei todos os meus scraps, no início do ano, eu acompanhei toda uma vida durante quatro anos. Lá tinha TUDO. E no guarda-roupa tinha coisas de tipo, SEIS ANOS atrás, e mais. Achei uma caixinha de tralhas velhas, que eu joguei lá porque não tinha onde guardar mais. Resolvi abrir, e achei dois diários, ambos com apenas duas páginas rabiscadas. Um de quando eu tinha 8 anos, e outro de quando eu tinha 10. Muito bizarro. Mesmo. Além disso, na caixinha de bijuterias não-usáveis, achei pulseirinhas que ganhei de presente, e umas que eu mesma fazia. Eu simplesmente não lembrava que eu fazia pulseirinhas.

Caramba, achei também um caderno de perguntas (HAHAHA quem nunca fez??) da oitava série. Achei engraçada a pergunta "O que você pretende ser quando crescer?". Eu respondi jornalista, uma amiga respondeu ortodentista, e minha melhor amiga respondeu não sei. Hoje eu faço jornalismo, óbvio. Mas aquela amiga faz ENGENHARIA e minha melhor amiga faz Letras Inglês. Bizarro.

Achei engraçado também quando fui arrumar as roupas. Aquelas blusas e shorts tamanho 36 que eu ainda não tinha dado. Foi triste me desfazer (e Coldplay tocando não ajudou nem um pouco). Percebi como tinha uma época em que eu só comprava roupas pretas, e minha mãe sempre dizia "vai chegar um dia que você vai vestir um pouco de cor". Nesse dia eu percebi que ela estava certa, quando vi que estava doando metade das roupas pretas, e o que tinha sobrado nos cabides era bem colorido. Tem até rosa. E eu sempre odiei rosa.

Depois de chorar um pouco achando outras coisas e outras lembranças impregnadas ali, depois de jogar fora e dar tudo, coloquei uma musiquinha animada (não conto o quê) e terminei de arrumar. Agora, finalmente, tenho roupinhas novas.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Big.

A Camila Bellon.

Um jeito brutamontes de ser, às vezes, esconde uma pessoa tão doce que chega a derreter. Tamanho não é documento, mas eu posso dizer que ter uma amiga com mais de 1,80 faz eu meu sentir tão protegida. Não só porque ela pode socar facilmente as pessoas, mas porque seu coração é proporcional ao seu tamanho, onde me cabe direitinho. Tenho espaço suficiente por lá, pra sorrir até o canto da boca rasgar, ou chorar até alagar.