segunda-feira, 31 de março de 2008

Março.

Baseado livremente nos posts mensais do blog Era uma vez...


Livros lidos
:
Um Conto de Duas Cidades, de Charles Dickens. Finalmente, pois estou tentando terminá-lo há quase 4 anos (sim, QUATRO anos), mas sempre surgia um novo Harry Potter, ou Senhor dos Anéis, ou Diário da Princesa, ou Gossip Girl, para me interromper. Aleluia para mim! Como eu demorei séculos para ler, vocês devem pensar que o livro é muito ruim. Mas nem é, até que é bom, só meio monótono às vezes. A dica é: leia se não tiver mais nada interessante em mãos.

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Uma gracinha!


Bandas conhecidas:
Arctic Monkeys. Sim, eu ainda não tinha parado para ouvir Arctic Monkeys. Resume tudo: perfeito. Ouçam.

Paramore. Enfim uma banda com vocal feminino depois do Garbage que vale à pena ouvir, ouvir, sair pulando...


Músicas marcantes:
When I'm gone - Simple Plan. Calma, eu explicarei: Simple Plan não é lá uma banda total ruim, às vezes tem algumas músicas legais. O problema deles foi não terem criatividade para inovar, e mudarem completamente o estilo de se vestir (os caras eram tipo o Green Day, mas parece que por uma questão de marketing, preferiram se vestir daquele jeito que as pessoas consideram Emo). Enfim, eles lançaram um novo CD, que parece continuar na mesmice, um quase pop, mas eu não posso negar que When I'm Gone, o primeiro single, é legal sim, e gruda que nem chiclete.

Starlight - Muse. A melhor música que ouvi nesse mês. Nunca tinha escutado Muse, e essa ainda é a única música que ouvi deles. A batidinha te faz balançar a cabeça, e a voz do cara soa melancolicamente gostosa. Viciei.


CD que não parou de tocar:
O primeiro do Arctic Mokeys, Whatever People Say I Am, That's What I'm Not. Maravilhoso! Melhores faixas: Mardy Bum (faixa 9), When The Sun Goes Down (faixa 11), A Certain Romance (faixa 13).


Cinema:
Juno, ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Original esse ano. Com Ellen Page (aquela de MeninaMá.com que sou louca pra assistir), Michael Cera e Jennifer Garner (que já participou de Felicity, protagonizou Alias, e fez filmes como o ótimo Prenda-me se for capaz, o lindinho De repente 30 e viveu Elektra em Demolidor e Elektra). O filme tem uma trilha sonora perfeita, e surpreende principalmente por mostrar uma situação complicada vivida de maneira inesperada. A gravidez de Juno nos faz rir, nos emociona, e nos faz pensar se teríamos coragem de agir como ela se isso acontecesse conosco. Lindo. Assistam.

Ponto de Vista, com Dennis Quaid (de Alta Freqüência e O dia depois de amanhã), Matthew Fox (da série Lost), Forest Whitaker (de O quarto do pânico, Por um fio e ganhador do oscar de melhor ator em 2007 por O último rei da Escócia) e Sigourney Weaver (da série de filmes Alien, Os caça-fantasmas I e II e A vila). Ação que beira o enjoativo, mas acaba nesse exato momento, então dá para sair do cinema satisfeito. Prende a atenção pelo quebra-cabeça que a trama desenvolve e pelos bons atores, se não fosse isso, não seria um bom filme. Recomendo que esperem sair em dvd para assistirem.


Séries assistidas:
1ª temporada completa de E.R. George Clooney sem cabelo grisalho não tem preço!


Conclusão: eu quase não fui ao cinema esse mês.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Eu não sei, eu sinto.

Futucando o orkut há muito tempo, achei uma comunidade bem assim "Eu não sei, eu sinto". Achei que tinha tudo a ver comigo e entrei, mas logo esqueci. Ontem ela apareceu na minha página principal. Bem em um dia assim, que eu estava mais sentindo do que sabendo de alguma coisa.

Achei a resposta. Dizem que eu sou muito rápida para mudar minhas escolhas, ou que eu esqueço rápido. Eu não sei. Eu sinto. É tão simples!

Eu sinto. E hoje eu acordei com vontade de dar a mão e deitar no ombro. E de mandar torpedos. Mas nem tenho um número.

Como disse uma amiga botafoguense minha há muito tempo atrás: porque não viver tudo o que há para se viver? As pessoas deixam de ser felizes por medo, e eu não entendo cara.

Eu também não entendo, por isso eu sinto. Sinto, e vou continuar sentindo, mesmo sem saber aonde isso vai dar.

quinta-feira, 27 de março de 2008

$#@%$#

Direi algo óbvio: quando se tem certeza de certas coisas, tudo fica mais fácil. Bem mais fácil. E percebe-se que o processo é muito mais rápido do que se pode imaginar. Basta ter a certeza.

Com as dúvidas eliminadas, agora eu já posso pensar um pouco além e sair daquela cegueira que me consumia. Eu posso seguir os conselhos que já haviam me dado há tanto tempo, há tantos meses. Sem medinhos estúpidos e idiotas. E descobri que se for preciso eu sou capaz de mandar tomar no cú, mesmo que mentalmente. E não vou me sentir culpada por não ser boazuda e pirigueti. Ainda acredito que inteligência pode ser afrodisíaco.

Talvez eu saiba o que quero realmente agora. E os dois caras de quem já falei nesse blog que fiquem no passado, obrigada.

Vá atrás de quem gosta de você porra, já dizia minha amiga grandalhona. Melhor conselho. Perdi tempo demais.

sábado, 22 de março de 2008

De cervejas e brigadeiro.¹

Cena do filme Alguém como você.

É do que fomos feitos ontem. Eu meio que, assim, vesti minha calça desbotada e fui para a casa dele. A camiseta era uma velha que uso para dormir. O cabelo estava preso de qualquer maneira. Toquei a campainha, e ele atendeu com aquele sorriso e disse: Você está linda. Só ele mesmo para enxergar alguma beleza naquela cena.

Vamos fazer brigadeiro?, perguntei. Ele sorriu mais, e fomos para a cozinha. Abrimos a geladeira e pegamos duas cervejas. Não precisei explicar o porquê de eu estar ali, nem nada. Ficou subentendido.

Eu o vi de novo, falei, depois de duas cervejas e o brigadeiro já pronto. Ele passa por mim como se eu fosse só mais uma parede...

Ele me abraçou. Eu te amo, disse em meu ouvido. Ligou o som e colocou um CD do Guns n'Roses. Lembra? Eu respondi que sim com a cabeça. Terminei a sexta cerveja, já bêbada. Comi mais um tanto de brigadeiro, subi em cima da cama e comecei a cantar.

And you a very sexy girl, that's very hard to please!
You can taste the bright lights but you won't get them for free!

In the jungle.. welcome to the jungle feel my, my, my, my serpentiiine
I, I wanna hear you screaaam!!


Caí, morrendo de rir. Ele deitou do meu lado, rindo também. I wanna watch you bleeeeed, eu terminei a música gritando ao máximo, com os braços erguidos. Logo encostei a cabeça em seu ombro e adormeci.


¹ É totalmente ficção.

domingo, 16 de março de 2008

So... wake up.

Cena do filme Atraídas pelo perigo

Então você acorda e percebe que o mundo é muito mais do que isso. Muito mais do que ficar se lamentando do feito e não feito, do que poderia ter sido e não foi. Percebe que pode ser mais forte do que aparenta, mais inteligente, e talvez mais bonita.

É assim mesmo. Acredito que momentos de muita tensão são seguidos de momentos de muita felicidade, e pelo menos comigo isso acontece muito rápido. É um ciclo. Felicidade - tensão - tristeza- ansiedade - raiva - felicidade. E não é porque sou uma pessoa instável emocionalmente, é que não existe nada perfeito, nem mesmo seu humor. E isso não é ruim.

Então você acorda e tem aquele pressentimento de que seu dia vai ser muito bom. Você faz seu exercício de Redação I, usa o computador enquanto o idiota do irmão não enche o saco para usá-lo, arruma a mesa do café da manhã. Liga para sua melhor amiga e confirma a sessão dupla de cinema mais à tarde.

Acho que todos deveriam ter uma melhor amiga. Não quer dizer que ela é a melhor pessoa de todas, quer dizer aquela amiga que você conseguiu preservar durante anos e anos. Ela não precisa ser melhor em nada, apenas te conhecer o suficiente para fazer do seu dia mais feliz com pequenas coisas. Como por exemplo, vocês estarem no shopping, ela entrar no elevador e você ficar olhando enquanto a porta se fecha. Meu Deus, não entendi até hoje porque eu fiquei olhando o elevador se fechar e rindo que nem uma idiota. Mas era com minha melhor amiga, e foi engraçado.

Então eu acordei hoje e pensei assim: vai ser foda. Nós vamos assistir dois filmes no cinema, vamos comer muita pipoca, tomar muita coca-cola, comer mc duplo (o meu sem picles, claro) no McDonald's, tomar milkshake de chocolate no Bob's, ficar longos minutos na livraria babando por todos aqueles livros que não podemos comprar, reparando nas pessoas estranhas que passarem pela gente, rir, rir, rir. Lembrar uma à outra "trouxe seu óculos?", ou comentarem ao mesmo tempo "caramba, não estou enxergando nada". Reclamaremos do ônibus, das pessoas idiotas, dos nossos problemas em casa. Lembraremos que amanhã tem aula, que estamos na faculdade e que temos que estudar mais.

Então, acordei com vontade de escrever e escrever sobre todas essas coisas, sem fazer questão se fará sentido ou não. Porque eu sei que hoje será um dia lindo, e amanhã também, e depois, e depois. Mesmo que nem sempre eu perceba.

sexta-feira, 14 de março de 2008

O cara da padaria, o garoto do frango e outras histórias.

Não é por nada não, mas eu acho que o cara da padaria está dando em cima de mim. Juro. E para eu chegar a achar, é porque está mesmo. Sou sonsa e nunca, nunca percebo esse tipo de coisa, até umas três ou mais pessoas me confirmarem o fato. Mas dessa vez eu percebi sozinha. Até parece que EU, praticamente única moça do bairro que faz faculdade e não engravidou antes dos 18 anos, vou dar mole para o cara da padaria. Até parece. Vou parar de comprar pão pela manhã.
Talvez eu vá comprar mais frango pela manhã. A gente pode refletir muito apenas indo comprar frango. Mamãe me deu R$22,00 para comprar dois pacotes de peito e um de coxa sobre coxa. Quando cheguei lá, tinha um garotinho pedindo um pacote de coxa sobre coxa também.

– Tem como dar no máximo R$4,00? – ele perguntou.
– Deixa eu ver um pacote menor aqui – a dona do estabelecimento respondeu. Ela pesou, e o pacote deu R$5,44. – Não tá bom? É o menor que tem.

O garotinho disse que não dava. E eu lá com R$22,00, sabendo que iria sobrar uns R$5,00 de troco.

– Quer que eu tire uma coxa? – a mulher perguntou.

Ele não falou nada, só respondeu que sim com a cabeça. Ela, então, tirou, pesou e disse que tinha dado R$3,90. O garotinho sorriu, pagou com suas duas notas de 2 reais e foi embora. Então eu pedi minha quantidade de frango para o mês inteiro e peguei o troco de quase 5 reais.

Só fiquei pensando sobre como reclamamos de tudo, e existem tantas pessoas numa situação pior. Eu estava meio revoltada esses dias pela falta de dinheiro, que quase não estou saindo por causa disso. E o menino tem dinheiro contado para comprar frango, cara. Que vergonha eu sinto nessas horas.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Eu sei.

Felicity, minha mentora sentimental (de merda).

Sei bem que não adianta. Tentar ser a melhor filha não vai fazer meus pais me enxergarem diferente. Tentar ser a melhor garota não vai mudar o que as pessoas já pensam de mim, não vai fazer um cara legal gostar de mim. Sei bem de tudo isso.

E às vezes alguns valores são tão contestados que me dá vontade de pirar de vez. Jogar tudo para o alto e ser igual a todo mundo logo. Talvez eu comece a fumar porque parece ser legal (e um dia eu infarte que nem meu pai), talvez eu beije caras que nem conheço e faça sexo casual e/ou por conveniência. Talvez eu acredite de uma vez por todas que o amor é coisa dos apaixonados e isso definitivamente não me pertence - na verdade eu já acredito nisso, mas eu já falei que mudo de idéia às vezes.

Sei bem que muitos me apoiariam em todas as decisões, mas sei mais do que tudo que não sou capaz de nada disso, porque valor é algo que se adquire e não se perde mais. Não estou julgando ninguém, mas é que cansei de ser julgada.

terça-feira, 4 de março de 2008

Saiu até no jornal.


Gente, parece ridículo, eu sei, mas... meu nome saiu no jornal! E sim, escrito corretamente, o que é uma grande surpresa. E o endereço do blog também. Foi uma matéria feita por Karine Nobre, para o caderno Conexão, do jornal A Gazeta, sobre a liderança das garotas na produção de material para a web. Quem tiver comprado e não leu, é a matéria de capa, e continua na página 04.



Não dá pra ler. Minha web cam, apesar de ser ótima, não conseguiu fotografar direito as letras da reportagem, e nem o Photoshop me ajudou. Se um dia eu conseguir scannear, eu coloco de novo. Vou transcrever a parte que meu nome aparece (meu Deus, como sou ridícula!):

"(...) Os visitantes do blog da estudante Darshany de Loyola Vieira, 19 anos, além de poderem ler os textos que escreve, recebem dicas de filmes, livros e músicas que ela recomenda. 'As pessoas entram, elogiam. Serve como uma motivação para continuar escrevendo', comenta."
> Sim, vocês me motivam.

"Depois de tomar gosto pela literatura, Darshany está com a proposta de criar outro blog com três amigas, onde irão escrever um texto de acordo com o tema escolhido por uma delas. 'É uma forma de exercitar a criatividade, já que não há a liberdade de escolha do assunto', diz."
> O blog citado acima é o Batata Quente, e a proposta não foi minha, foi de Aline Dias (que também está na reportagem dizendo coisas mais interessantes do que eu, obviamente). E ele é com mais duas amigas, e não três (Aline Dias e Camila Bellon).

O link dos blogs estão ali. E sim, não dá para ver quase nada. Mas é só para constar que vocês estão lendo um blog que saiu no jornal ;) (ridícula, versão 3)

Beijos!


Ps.: post totalmente diferente hoje, e real além da conta. Mas se estiver precisando de um pouquinho de ficção e poesia em sua vida, e lhe deixei na mão, visite o Batata Quente agora mesmo. Texto meu fresquinho lá. ^^

domingo, 2 de março de 2008

Alguém sabe explicar?

Parem tudo. Esperem aí.
Eu só queria saber: porque as pessoas traem?
E porque você trai alguém, e consegue fazer isso, e ainda dizer que gosta/ama esse alguém?
Eu só queria saber. Porque eu não entendo. Vejo as coisas acontecendo ao meu redor, e estou perdendo esperanças no mundo.
Daqui a pouco alguém chega pra mim e diz: ou você aceita o chifre ou fica sozinha, meu bem.

Talvez tenha virado algo normal e eu não tenha percebido. Tenho medo.





Aproveito e faço minha indicação também. Merecidamente, o selo Blog Cabeça vai para Letícia Simões, do blog Abrace o Mundo, e para Mariana Anselmo, do blog Balaio de Gato; já o selo Este Blog Proporciona Sensações Alucinógenas vai para Shelha, do blog Conversora, e para Aline Dias, do blog Gota d'Água.