Várias mesas vermelhas juntas, cercadas de cadeiras também vermelhas e muitas pessoas. Cervejas chegam a todo momento, copos são brindados. Não imagino o motivo do brinde. Escuto risadas de todos os lados, mas não consigo prender minha atenção em nenhuma delas. O vento bagunça meu cabelo, e começo a pensar em diversas formas de mantê-lo arrumado.
Uma canção começa a tocar ao fundo. As risadas me atrapalham, mas com esforço a identifico. Imediatamente meu coração palpita de maneira diferente. Daquela maneira. Me perco totalmente em pensamentos insignificantes para a maioria. Começo a lembrar do abraço. E vem aquele sentimento que não deveria existir. Sentimento que havia aprendido a não gostar. Às vezes é melhor não sentir. Simples assim.
Mas já era inevitável. Minha presença ali já tinha se tornado uma mentira. Achei que tinha mudado, mas percebi que nunca deixei de ser a mesma. Voltei a sentir.
Uma canção começa a tocar ao fundo. As risadas me atrapalham, mas com esforço a identifico. Imediatamente meu coração palpita de maneira diferente. Daquela maneira. Me perco totalmente em pensamentos insignificantes para a maioria. Começo a lembrar do abraço. E vem aquele sentimento que não deveria existir. Sentimento que havia aprendido a não gostar. Às vezes é melhor não sentir. Simples assim.
Mas já era inevitável. Minha presença ali já tinha se tornado uma mentira. Achei que tinha mudado, mas percebi que nunca deixei de ser a mesma. Voltei a sentir.